[…] E tudo mudou. Assim, de repente. Parece que foi ontem, quando estávamos deitados, encolhidos, no mesmo sofá. Assistindo aqueles filmes de terror que eu odeio, mas que você adora. Às vezes nem sentia medo, mas adorava fingir que sim, apenas para ouvir você dizer que ia ficar tudo bem. Era perfeito quando você deixava que eu vestisse uma de suas camisas, que ficavam enormes, mas mesmo assim você insistia que ficava maravilhoso. Me mimava como se eu fosse uma criança e quando começava a chover, você sempre buscava um cobertor… Agora estou no mesmo sofá, sentindo seu cheiro no meu travesseiro, e admirando minha completa solidão. Sinto sua falta. Sinto falta de nós. Falta das risadas, das brincadeiras, dos beijos e mordidas. De ver seu sorriso e saber que eu era a causa dele. E o que mais dói é saber que terminou por causa de uma briga, de um erro bobo. Um erro meu? Talvez eu realmente tenha errado demais… Mas tenho certeza que não errei em te amar.
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